O júri começou as deliberações do caso alegando que a promotora de concertos "AEG Live" foi negligente ao contratar o médico que matou Michael Jackson.
A ação movida pela família de Jackson foi ao júri na quinta-feira após a conclusão das alegações finais.
O advogado Brian Panish, que representa a família, não negou que Jackson teve um papel importante na contratação, mas disse que o cantor teve apenas 20% da culpa. Ele não culpou Jackson por buscar o anestésico propofol como um auxílio para dormir.
"Pense em uma bicicleta construída para dois. Ambos podem causar o dano. Propofol pode não ser a melhor ideia, mas se você tem um médico competente, você não vai morrer.", disse ele.
Panish alegou que os executivos da AEG, Randy Phillips e Paul Gongaware, desprezaram Jackson e lembrou aos jurados de um e-mail em que um advogado da AEG referiu Jackson como "aberração".
"Eles são uma máquina de fazer dinheiro. Tudo o que importa é quanto dinheiro esta aberração vai fazer por eles?", disse Panish. Panish também mostrou aos jurados detalhes de um contrato elaborado pela AEG, mas apenas assinado por Murray. Ele disse que provou que AEG queria controlar o médico.
Fonte: MJ-Upbeat